Um cientista inglês chamado Robert Hooke conseguiu observar pedaços de cortiça em um microscópio composto. Ao observar a cortiça, Hooke pequenas cavidades e lhes deu o nome de "células", palavra que, em latim, significa cell = lugar fechado, pequeno cômodo. O que de fato Hooke viu era apenas o
envoltório da célula, pois a cortiça é um tecido de células mortas. Alguns anos depois,
mais precisamente em 1838, um botânico escocês chamado Robert Brown chegou
a conclusão de que a célula era a unidade viva que compunha todas as
plantas. Em 1839, o zoólogo alemão chamado Theodor Schwann concluiu que todos
os seres vivos, tanto plantas quanto animais, eram formados por células. Anos mais
tarde essa hipótese ficou conhecida como Teoria Celular.
Mas ainda restava uma
dúvida: "de onde originavam essas células?"
Alguns pesquisadores acreditavam que as células se originavam da aglomeração de
algumas substâncias, enquanto que outros diziam que as células se originavam de
outras células preexistentes ( “Omnis cellula ex cellula”, que
significa “toda célula se origina de outra célula”) e, em 1878 o biólogo
alemão Walther Flemming descreveu em detalhes a divisão de uma
célula em duas e chamou esse processo de mitose. Dessa forma, a ideia de
que as células se originavam da aglomeração de algumas substâncias caiu por
terra. Baseando-se em todas
essas descobertas, a teoria celular ganhou força e começou a se apoiar
em três princípios fundamentais:
>Todo
e qualquer ser vivo é formado por células, pois elas são a unidade morfológica
dos seres vivos;
>As
células são as unidades funcionais dos seres vivos; dessa forma, todo o
metabolismo dos seres vivos depende das propriedades de suas células;
>As
células sempre se originam de uma célula preexistente através da divisão
celular.
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