sexta-feira, 1 de junho de 2012

Células - Tronco: a polêmica

As células-tronco são um tipo de célula que possuem a capacidade de se diferenciar, dando origem a diversos outros tipos celulares, como células sanguíneas, cardíacas, musculares entre outras ,ou seja, elas não possuem uma função definida podendo “se transformar em outras células”, e essa transformação (diferenciação) pode continuar uma vez que existem tipos intermediários de células-tronco, que são as totipotentes, as pluripotentes, as multipotentes e as unipotentes. 

As totipotentes são capazes de se diferenciar em qualquer tipo de célula até mesmo as células que dão origem aos tecidos extraembrionários (placenta);

 As pluripotentes são capazes de se diferenciar em todas as células do organismo;

As multipotentes são capazes de se diferenciar em uma série de células, como as hematopoiéticas que dão origem a todas as células sanguíneas apenas;

 As unipotentes são capazes de se diferenciar em apenas um tipo celular, como as células da epiderme (pele).

Por possuir esse potencial de diferenciação que as células-tronco acabam por ser utilizadas em diversos tratamentos terapêuticos como por exemplo, a recuperação funcional do pâncreas de um diabético ou das conexões nervosas de um paciente com mal de Alzheimer. As células mais utilizadas para maior eficiência nesses tratamentos são as células-tronco embrionárias, uma vez que as células-tronco adultas possuem algumas limitações como seu difícil cultivo e identificação.

No entanto, a cada ano, as clínicas de fertilização são obrigadas a "jogar fora" um enorme número de blastocistos (massa interna das células que darão origem ao embrião) que sobram dos tratamentos de fertilização assistida, isso porque pressões de grupos religiosos têm conduzido os governos da maioria dos países a vetar essas pesquisas, mal eles sabem que essas células retiradas dos blastocistos são células muito distantes do que se poderia chamar de feto e com isso, muitas vidas deixam de ser salvas.



 Cells - Stem: the controversy

Stem cells are a cell type that have the ability to differentiate, resulting in several other cell types such as blood cells, cardiac muscle and other, ie they do not have a definite function can "grow into other cells, "and this transformation (differentiation) can continue since there are intermediate types of stem cells, which are totipotent, the pluripotent, multipotent and the unipotentes.


The totipotent are capable of differentiating into any cell type to the same cells that give rise to tissues extraembrionários (placenta);

 
The pluripotent cells are capable of differentiation into all cells of the organism;


The multipotent are able to differentiate into a variety of cells such as hematopoietic cells that give rise to all blood cells only;

 
The unipotentes are capable of differentiating into one cell type, like the cells of the epidermis (skin).


By having the potential to differentiate the stem cells are eventually used in various therapeutic treatments such as the functional recovery of the pancreas of a diabetic or the connections nerve of a patient with Alzheimer's disease. The cells used for greater efficiency but these treatments are embryonic stem cells, since the adult stem cells have some limitations as its cultivation and identification difficult.


However, each year, the fertility clinics are required to "throw away" a huge number of blastocysts (inner mass of cells that give rise to the embryo) that are left of assisted fertility treatments, that because of religious pressures have led governments of most countries to veto these studies as soon as they know that these cells are cells taken from blastocysts far removed from what might be called a fetus and thus, many lives are no longer saved.

2 comentários:

  1. Uma coisa interessante que ser feita é fazer um estudo comparativo no que se refere a custo-benefício não só para as pessoas bem como para os governos. Ou seja, quanto seria poupado do orçamento público se muitas pessoas que ficam anos e anos fazendo tratamento que custam caríssimo para os cofre públicos. Com o desenvolvimento desse estudo das celulas tronco, o investimento inicial seria elevado, mas creio que no longo prazo os custos seriam bem menores para os governos e para a população também.

    ResponderExcluir
  2. Pois é, com investimentos nesses estudos para que esses tratamentos fiquem cada vez mais melhorados, os governos concerteza gastariam bem menos com a sáude mais tarde... o único problema grande é o pensamentos dos grupos religiosos que insitem em dizer que "matamos alguns para viver outros", o que não é verdade.

    ResponderExcluir